sábado, 28 de junho de 2014

CONCURSO PARA ESTAGIÁRIOS - últimos dias para inscrição

Terminará no dia 07 de julho o prazo para inscrição no concurso público para seleção de estagiários de Direito para estagiarem nas Promotorias de Justiça do Estado. Esta Promotoria de Justiça conta com uma vaga para estagiário.
O estágio terá carga horária de 20 (vinte) horas semanais, no período da manhã ou da tarde, tendo duração de 06 (seis) meses, podendo ser prorrogado por até três vezes por igual período, a critério do Ministério Público do Estado de Alagoas.
O estagiário fará jus a uma bolsa de complementação educacional no valor de 01 (um) salário mínimo vigente, auxílio transporte e seguro de vida, conforme previsão da Lei n.º 11.788/2008, da Resolução CNMP n.º 42/2009, do Ato do CSMP-AL n.º 01/2010 e da Portaria PGJ-AL n.º 1.363/2009.
A inscrição será feira exclusivamente por meio do endereço eletrônico http://www.fadurpe.com.br/mpal2014
Lembrando que a taxa de inscrição, no valor de R$ 45,00, poderá ser paga em qualquer agência bancária até 08/07/2014, por meio de boleto disponível no endereço eletrônico http://www.fadurpe.com.br/mpal2014, a ser impresso após conclusão do preenchimento do formulário eletrônico de inscrição.

terça-feira, 10 de junho de 2014

CONCURSO PARA ESTAGIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO - 1 VAGA EM JOAQUIM GOMES

O Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL) iniciou, nesta terça-feira (10), o 5º processo seletivo público que tem por finalidade o preenchimento de vagas por estagiários de Direito. São 150 vagas, sendo que 13 delas são destinadas para portadores de necessidades especiais. O edital do concurso está publicado no Diário Oficial do Estado de Alagoas de hoje.
Poderão participar do processo seletivo os estudantes do curso de Direito das instituições de ensino superior credenciadas ao Programa de Estágio do MPE/AL. O processo seletivo será realizado pela Fundação Apolônio Salles (Fadurpe), sob a supervisão e acompanhamento da Escola Superior do Ministério Público do Estado de Alagoas (ESMP- AL).
De acordo com a promotora de Justiça e diretora da ESMP-AL, Stela Valéria Cavalcanti este processo seletivo significa desenvolvimento para os estudantes e para a própria instituição. “O programa de estágio tem a finalidade de contribuir para a formação profissional dos estudantes de Direito. Durante os dois anos de estágio, os estudantes terão a oportunidade de desenvolver suas habilidades e colaborar com a instituição nas Promotorias para as quais forem selecionados. É uma oportunidade ímpar, principalmente para aqueles que pretendem prestar concurso para o Ministério Público”, disse a promotora.
O estágio terá carga horária de 20 horas semanais, no período da manhã ou da tarde, tendo duração de 6 meses, que pode ser prorrogado por até três vezes por igual período. O estagiário fará jus a uma bolsa de complementação educacional no valor de um salário-mínimo vigente, auxílio-transporte e seguro de vida.
As inscrições para o processo seletivo devem ser realizadas exclusivamente por meio do endereço eletrônico http://www.fadurpe.com.br/mpal2014. O período de inscrição começa hoje e segue até o dia 07 de julho.
O valor da taxa de inscrição é R$ 45,00. O pagamento será recolhido mediante boleto bancário, o qual será gerado no ato da inscrição pela internet. Além disso, o candidato deverá levar uma lata de leite em pó, a qual deverá ser entregue, no dia e local da prova, para ser doado a instituições de caridade.
Os interessados em obter isenção do pagamento da taxa de inscrição deverão preencher o formulário padrão disponível no site. O candidato só poderá se inscrever para concorrer às vagas ofertadas em apenas uma comarca/lotação.
Sobre o processo seletivo e prova
O processo seletivo será constituído de uma prova Escrita/Objetiva, que está previsto para ser realizada no dia 20 de julho, no horário das 14h às 18h (horário local). A prova conterá 80 questões, sendo dividida em duas partes – Conhecimentos Básicos e Conhecimentos Específicos em Direito.
Cada questão da prova objetiva terá cinco alternativas de múltipla escolha, das quais somente uma estará correta. O candidato que faltar à prova ou obtiver menos que 50% do total de pontos da Prova Objetiva será eliminado.
As provas serão realizadas em Maceió, Arapiraca e Penedo. Os interessados poderão optar qual o local que desejam no ato da inscrição. O processo seletivo tem validade de 1 ano, a contar da data da divulgação do resultado, podendo ser prorrogado por igual período, a critério do procurador-geral de Justiça do Estado de Alagoas, Sérgio Jucá.
Sobre as vagas
São 57 vagas para Maceió e 80 vagas para o interior de Alagoas, sendo que o candidato poderá optar pela cidade de lotação no ato da inscrição.
Para concorrer às vagas reservadas aos portadores de necessidades especiais o interessado deverá no ato da inscrição declarar-se portador de deficiência, especificando sua condição; bem como dentro do prazo previsto no edital encaminhar requerimento e laudo médico original ou cópia simples, emitido nos últimos noventa dias, atestando a espécie e o grau ou nível da deficiência, com expressa referência ao código correspondente da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), bem como à provável causa da deficiência.
O candidato portador de deficiência deverá requerer, presencialmente, durante o período de inscrição, atendimento especial, indicando as condições de que necessita para a sua realização na sede da Escola Superior do Ministério Público do Estado de Alagoas, em Maceió-AL, na Rua Humberto Mendes, nº 636 (acesso pela rua lateral), 1º andar – Bairro Poço, CEP. 57.025-400; em Arapiraca-AL, na Rua Samaritana, nº 1.025 - Bairro Santa Edwirges, CEP: 57.310-245; e, em Penedo, na Av. Floriano Peixoto, nº 167, Bairro Centro Histórico, CEP: 57.200-000, no horário das 8h às 13h. Ou, via postal (AR ou SEDEX), desde que postados até o último dia de inscrição.

domingo, 8 de junho de 2014

Durante as férias do Promotor em exercício substituirá o Promotor de Justiça Izadílio Vieira da Promotoria de Palmeira dos Índios. Em julho retomaremos os trabalhos desta Promotoria de Justiça no atendimento ao público e no desenvolvimento de novas ações, além da atualização mais constante deste blog.

AUDIÊNCIA PÚBLICA

Audiência pública apresentou cenário das escolas visitadas no município e revelou a importância da participação da sociedade
  Cerca de 300 pessoas participaram, nesta quinta-feira (5), da audiência pública inicial do projeto Ministério Público pela Educação (MPEduc) no município de Joaquim Gomes, Estado de Alagoas. A iniciativa, promovida pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Ministério Público do Estado de Alagoas (MP/AL), visa monitorar a execução de políticas públicas relativas à educação básica, por meio da apresentação do projeto à comunidade e também da colheita de informações necessárias à garantia desse direito fundamental.
  A audiência pública conseguiu reunir diversos representantes da sociedade civil, entre professores, conselheiros tutelares, pais de alunos, gestores e estudantes. Durante o evento, a procuradora regional dos Direitos dos Cidadãos, Niedja Kaspary, destacou a importância do engajamento da comunidade no projeto desenvolvido pelo MPEduc.
  “Onze municípios alagoanos já foram contemplados com a iniciativa do Ministério da Educação em parceria com o Ministério Público Federal e os Ministérios Públicos Estaduais. Nesses locais, ocorreram melhorias nos aspectos estruturais, pedagógicos, alimentação escolar, na inclusão de políticas públicas e no funcionamento de Conselhos Sociais. Mas é preciso avançar mais, e só conseguiremos atingir essa meta com a participação de todos”, convocou a representante do MPF.
  De acordo com ela, o evento atingiu o seu objetivo principal, que consiste em ouvir, da própria comunidade, as deficiências existentes em cada escola ou município. “Os presentes puderam relatar os principais problemas observados nas unidades de ensino do município de Joaquim Gomes – entre eles, a falta de acessibilidade, de transporte e merenda escolar adequada, além das péssimas condições de ensino”, acrescentou Niedja Kaspary. Em determinados casos, os presentes relataram também as melhorias já observadas nas escolas, agradecendo pelas orientações que vêm recebendo dos órgãos ministeriais.
  A procuradora da República Mariane Guimarães, de Goiânia, que integra o Grupo de Trabalho do MPF pela Educação, também teve importante papel na audiência pública. “O trabalho, desde a sua concepção, é justamente um trabalho de parceria com o poder público municipal, poder público estadual e o próprio cidadão, para que a gente possa ver o que está errado e buscar soluções em conjunto, numa agenda comum para melhorar a educação no município”, afirmou a procuradora, que apresentou a página do projeto na internet (http://mpeduc.mpf.mp.br/producao/home), através da qual é possível conhecer mais sobre o MPEduc.
  Pelo Ministério Público Estadual, a promotora Carmem Sylvia Sarmento conclamou a participação da população para a construção de uma melhor educação para o município.
  Resgate da educação - A audiência pública foi fundamental para revelar a importância da participação da sociedade no resgate da educação básica naquele município. Após o levantamento do cenário da educação nas mais de 27 escolas de Joaquim Gomes, o Ministério Público já expediu sete recomendações, duas delas no decorrer da audiência pública, todas tendo como objetivo solucionar os problemas identificados, seja quanto a aspectos estruturais, seja quanto a aspectos pedagógicos.
  “Para definirmos pelo objeto das recomendações expedidas até o presente, realizamos um estudo que teve por base visitas às unidades de educação, registros fotográficos, formulários de visitação, entrevistas realizadas com diretores das escolas, professores e alunos, bem como os formulários respondidos por gestores municipais”, esclareceu a procuradora da República Niedja Kaspary.
  Com sua execução iniciada há três meses, em Joaquim Gomes o projeto MPEduc já desenvolveu, entre outras atividades, reuniões com os gestores municipais, conselheiros sociais e profissionais da educação; uma reunião de apresentação do projeto e vistorias nas 27 escolas do município para verificar as condições físicas, de pessoal e de funcionamento. Além da estrutura física, também foram avaliados quesitos como transporte e merenda escolar e a correta aplicação das verbas públicas destinadas à educação.
  Durante o evento, um levantamento fotográfico, realizado na visitação às escolas, mostrou parte da situação física em que se encontram as escolas do município.
  Parceria - Na audiência, os representantes do Ministério Público explicaram as etapas e objetivos do projeto Ministério Público Pela Educação, enfatizando que não se trata de uma iniciativa que visa perseguir e apontar culpados pelos baixos índices da educação pública, nem propor imediatamente ações judiciais para fazer cumprir o que estabelece a Constituição e legislação na área da educação pública, mas antes uma proposta de parceria para que os problemas sejam resolvidos rapidamente pela via extrajudicial, de forma que a sociedade e, sobretudo os estudantes, sejam os principais beneficiados com a melhoria do ensino e a elevação dos indicadores do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
   Segundo o Ideb calculado pelo Ministério da Educação, a média do município esteve abaixo da média nacional nos últimos resultados divulgados – a media aritmética é extraída dos resultados dos anos iniciais (1º ao 5º) e finais (6º ao 9º) do ensino fundamental.
  Joaquim Gomes atingiu apenas 2.6, enquanto a média nacional ideal seria de, no mínimo, 6 (em uma escala de 0 a 10). O Ideb é calculado com base no fluxo escolar (aprovação, reprovação e abandono) e na média de desempenho das avaliações de Língua Portuguesa e Matemática obtidas na Prova Brasil (municípios) e no Sistema de Avaliação da Educação Básica (estados).
  Na Prova Brasil, os números também comprovaram que a proporção de alunos na rede municipal de ensino com aprendizado adequado à sua etapa escolar ainda é insignificante no município de Joaquim Gomes: na prova de Português do 5º ano, dos 429 alunos, 39 (9%) demonstraram o aprendizado adequado na competência de leitura e interpretação de textos; na prova de Português do 9º ano, dos 363 alunos, 5 (1%) demonstraram o aprendizado adequado; na prova de Matemática do 5º ano, dos 429 alunos, 14 (3%) demonstraram o aprendizado adequado na competência de resolução de problemas até o 5º ano; na prova de Matemática do 9º ano, dos 363 alunos, 0% demonstraram o aprendizado adequado.
  Uma nova audiência pública será realizada para informar a sociedade a respeito dos trabalhos desenvolvidos, bem como sobre as providências adotadas e não adotadas pelos gestores.

FONTE: Assessoria de comunicação Ministério Público Federal em Alagoas
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